International Conference: Copies of Paintings in Portugal, Spain and the New World, 1552-1752
Convocante:
Fundação Gulbenkian
Tipo de convocatoria:
Ponencia
Fecha límite:
Vie, 2016-04-29
Texto de la convocatoria:
Lisbon, Fundação Gulbenkian, October 11 - 12, 2016
Deadline: Apr 29, 2016
CALL FOR PAPERS
Copies of Paintings in Portugal, Spain and the New World, 1552-1752.
International Congress, Lisbon, Fundação Gulbenkian, October 11-12,
2016.
For the Portuguese and Spanish versions, please scroll down.
Organising Committee/ Comissão organizadora/ Comité organizador: Pedro
Flor (Universidade Aberta de Lisboa), Susana Varela Flor (Universidade
Nova de Lisboa), Luisa Elena Alcalá (Universidad Autónoma de Madrid),
David García Cueto (Universidad de Granada) and Carla Mazzarelli
(Università della Svizzera italiana).
Sponsored by the Instituto de História da Arte, Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, the Spanish National
Research Project COPIMONARCH (I+D HAR2014-52061-P) at the Universidad
de Granada, and the Fundação Calouste Gulbenkian in Lisbon.
The artistic patrimony of Portugal, Spain and the Latin American
countries that once formed part of the Iberian empires, includes a
great number of pictorial copies made between the sixteenth and the
eighteenth centuries. Although on a smaller scale, copies of paintings
also circulated and were a part of the heritage of the African and
Asian territories that had ties to the Portuguese and Spanish empires.
These works have received little attention even though they constitute
a valuable source for understanding artistic taste as well as the
devotional preferences of Iberian and Latin American society in this
period. At the same time, pictorial copies shed light on a number of
art historical issues, including the means of diffusion of artistic
models, stylistic trends, the kinds of referents available to local
painters, and the dynamics of the art market and collecting. Although
copies after works by Portuguese, Spanish and Latin American artists
existed, it is notable that copies of famous paintings by Italian and
Flemish painters, such as Raphael, Titian, Francesco Bassano, Rubens
and Van Dyck, were far more abundant. The copies of non-Iberian art are
a valuable testimony to the political, commercial, and cultural ties
that existed between the Iberian territories and Italy and Flanders.
The international congress Copies of Paintings in Portugal, Spain and
the New World, 1552-1752 invites reconsideration of the topic of the
copy in these territories over the course of these two centuries. The
period covered begins in 1552, the year in which Antonio Moro arrived
in Portugal, and ends in 1752, when the Royal Academy of Fine Arts of
San Fernando was established in Madrid. To a certain extent, these
events mark the beginning and end of the history of the copy during the
Early Modern Period in the Iberian world. This time period also
includes the period of sixty years during which Portugal and Spain were
unified under the same government owing to the turns of dynastic
succession, the so-called period of the “two Philips” (1580-1640).
Leaving aside the conflicts that emerged from Iberian union, which
would eventually lead to the Portuguese Restauração in 1640, this
period saw a rise in the circulation and exchange of sources and ideas
between Spanish and Portuguese artistic centers, a circumstance which
may also have had repercussions for the production of pictorial copies.
The congress will be organized around the following four sessions:
1) The state of research: Projects completed or currently being
undertaken on the copy in Iberia, Latin America and Asia. Artistic
Literature and Copies.
2) Case studies on Iberia, Latin America and Asia, 1552-1640.
3) Case studies on Iberia, Latin America and Asia, 1640-1752.
4) Technical research and study: the process of production,
under-drawing, priming and grounds, conservation, technical analysis.
Members of the academic community are invited to submit their proposals
for this conference before 29 April 2016. Please email abstract
proposals (up to 20 lines), including a brief CV (1 page), to
copimonarch@gmail.com. Papers will be accepted in Portuguese, Spanish,
and English. The committee will inform of their selection to all the
applicants in June 2016. A registration fee of 50 € will be required to
all participants. The selected speakers will have the option of
submitting their papers for publication in a special issue of the
journal Revista de História da Arte –Serie W
(http://revistaharte.fcsh.unl.pt/), due to appear in 2017. Papers for
publication will have to comply with the journal’s editorial
guidelines, including peer review.
Further information on the conference will be available from April 29th
2016 on the website http://wdb.ugr.es/~copimonarch/eventos/
The conference is unable to cover travel and accommodation costs for
speakers. The organizers encourage interested parties to apply for
outside aid from their respective institutions.
A Cópia Pictórica em Portugal, Espanha e no Novo Mundo, 1552-1752.
Congresso Internacional, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 11-12 de
Outubro de 2016
No amplo acervo pictórico integrado no património histórico-artístico
da Península Ibérica, África, América Latina e Ásia conserva-se um
grande número de cópias pictóricas criadas entre os séculos XVI e
XVIII. Embora numa escala menor, circularam também cópias de pinturas
que pertenceram ao patrimonio artístico dos territórios africanos e
asiáticos, ligados aos impérios português e espanhol. Até ao momento,
tais obras têm merecido escassa atenção por parte da historiografia,
ainda que constituam valioso documento do gosto artístico e das
inclinações devotas das populações sob o domínio dos Impérios
ultramarinos de Portugal e Espanha daqueles séculos. Ao mesmo tempo, do
ponto de vista da História da Arte, as cópias pictóricas ilustram-nos
sobre os mecanismos de difusão dos modelos artísticos, a actualização
das correntes estilísticas, as referências estrangeiras dos pintores
locais, bem como sobre as dinâmicas de mercado da arte e do
coleccionismo. Entre estas cópias encontram-se pinturas que reproduzem
não só as obras de artistas portugueses, espanhóis e autóctones, mas
também a abundância de exemplos que retomam, de modo especial, criações
conhecidas de pintores italianos e flamengos como Rafael, Ticiano,
Francesco Bassano, Rubens, Van Dyck. Essas cópias de escolas
não-ibéricas são também valioso testemunho dos vínculos políticos,
comerciais e culturais que a Península Ibérica manteve com a Itália e a
Flandres durante a Idade Moderna.
O Congresso Internacional A Cópia Pictórica em Portugal, Espanha e no
Novo Mundo, 1552-1752 pretende reflectir renovadamente sobre o fenómeno
da cópia nestes territórios num período de dois séculos, iniciando-se
esta nossa reflexão em 1552, data da chegada de Antonio Moro a Portugal
e concluindo-se em 1752, quando se fundou a Real Academia de Belas
Artes de São Fernando em Madrid. Ambos os acontecimentos pressupõem um
certo tipo de início e termo para o fenómeno da cópia durante a Idade
Moderna no âmbito Ibérico, encontrando-se, para além disso, um período
de 60 anos em que Espanha e Portugal estiveram unidos sob o mesmo
Governo por questões de sucessão dinástica, a chamada época dos Filipes
(1580-1640). À margem dos conflitos gerados pela União Ibérica que
levaram à Restauração Portuguesa de 1640, aquele período proporcionou a
circulação e intercâmbio de modelos e ideias com uma maior fluidez
entre os centros de criação espanhola e portuguesa, circunstância que
talvez se possa também apreciar no âmbito da cópia pictórica.
O Congresso será estruturado em quatro sessões:
1) Estado da Questão. Projectos de investigação concluídos e em
curso sobre o fenómeno da cópia em contexto Ibérico, Ibero-Americano e
Asiático. Literatura artística e cópia.
2) Estudos de Caso em contexto Ibérico, Ibero-Americano e Asiático,
1552-1640.
3) Estudos de Caso em contexto Ibérico, Ibero-Americano e Asiático,
1640-1752.
4) Investigação laboratorial: execução pictórica, desenho
subjacente, preparo, conservação e técnicas de análise.
Convidam-se todos os membros da comunidade científica a enviar as suas
propostas para este Congresso até o 29 de Abril de 2016 para o endereço
copimonarch@gmail.com, nas quais se incluirá um abstract da proprosta
(até 20 linhas) ou em português, ou em espanhol ou em inglês e um
curriculum vitae abreviado (1 página). A Comissão Científica comunicará
a sua decisão de forma individual a todos os proponentes durante o mês
de Junho de 2016. A inscrição tem um custo de 50 euros por
participante. As comunicações selecionadas serão revistas por pares e
publicadas na Revista de História da Arte – Série W
(http://revistaharte.fcsh.unl.pt/) durante o ano de 2017.
Mais informações sobre a conferência estarão disponíveis a partir de 29
de abril no website http://wdb.ugr.es/~copimonarch/eventos/
A Organização do Congresso não assume as despesas de viagem e
alojamento dos participantes.
La copia pictórica en Portugal, España y el Nuevo Mundo, 1552-1752.
Congreso internacional, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 11-12 de
octubre de 2016.
En el amplio acervo pictórico integrado en el patrimonio
histórico-artístico de España, Portugal y los países iberoamericanos
que en el pasado formaron parte de estas naciones se conserva un alto
número de copias pictóricas creadas principalmente entre los siglos XVI
y XVIII. A una escala menor, también circularon copias de pinturas en
los territorios africanos y asiáticos que tuvieron vínculos con los
imperios portugués y español en aquellas centurias. Tales obras han
merecido hasta el momento escasa atención por parte de la
historiografía, si bien constituyen un valioso documento del gusto
artístico y de las inclinaciones devotas de los ibéricos e
iberoamericanos de esos siglos. Al mismo tiempo, desde la óptica más
específica de la Historia del Arte, las copias pictóricas nos ilustran
sobren los mecanismos de difusión de los modelos artísticos y sobre la
actualización de las corrientes estilísticas, sobre los referentes
foráneos de los pintores locales y sobre las dinámicas del mercado del
arte y del coleccionismo. Entre estas copias se encuentran pinturas que
reproducen las obras de artistas portugueses, españoles y americanos,
pero abundan de modo especial las que retoman creaciones conocidas de
pintores italianos y flamencos, como Rafael, Tiziano, Francesco
Bassano, Rubens o Van Dyck. Esas copias de escuelas no ibéricas son
también un valioso testimonio de los vínculos políticos, comerciales y
culturales que la Península Ibérica mantuvo con Italia y Flandes
durante la Edad Moderna.
El congreso internacional La copia pictórica en Portugal, España y el
Nuevo Mundo, 1552-1752, pretende considerar desde una óptica renovada
el fenómeno de la copia en estos territorios en un periodo de dos
siglos, iniciándose en 1552, fecha de la llegada de Antonio Moro a
Portugal, y concluyendo en 1752, cuando se funda en Madrid la Real
Academia de Bellas Artes de San Fernando. Ambos eventos suponen un
cierto punto de inicio y final para el fenómeno de la copia durante la
Edad Moderna en el ámbito ibérico, encontrándose además entre ellos una
etapa de sesenta años en la que Portugal y España estuvieron unidos
bajo un mismo gobierno por cuestiones de sucesión dinástica, la llamada
época dos Felipes (1580-1640). Al margen de los conflictos generados
por aquella unión ibérica, que llevarían a la Restauração portuguesa de
1640, aquel periodo propició la circulación y el intercambio de
modelos e ideas con una mayor fluidez entre los centros de creación
españoles y portugueses, circunstancia que tal vez pueda también
apreciarse en la copia pictórica.
El congreso se estructurará en cuatro secciones:
1) Estado de la cuestión. Proyectos de investigación concluidos y en
curso sobre el fenómeno de la copia en el ámbito ibérico,
iberoamericano y asiático. La literatura artística y la copia.
2) Estudios de caso en el ámbito ibérico, iberoamericano y asiático,
1552-1640.
3) Estudios de caso en el ámbito ibérico e iberoamericano y
asiático, 1640-1752.
4) Investigaciones y experiencias de laboratorio: ejecución
pictórica, dibujo subyacente, preparaciones, conservación, técnicas de
análisis.
Se invita a todos los miembros de la comunidad científica a enviar sus
propuestas para este congreso antes del 29 de abril de 2016 a la
dirección copimonarch@gmail.com, incluyendo un abstract de la propuesta
(hasta 20 líneas) y un curriculum vitae abreviado (1 página). Se
aceptarán comunicaciones en portugués, español e inglés. El comité
científico comunicará su decisión de forma individualizada a todos los
proponentes durante el mes de junio de 2016. Una cuota de inscripción
de 50 euros será requerida a todos los participantes. Las
comunicaciones seleccionadas optarán, previa revisión por pares, a ser
publicadas en la Revista de História da Arte –Serie W
(http://revistaharte.fcsh.unl.pt/) durante el año 2017.
A partir del 29 de abril de 2016 estará disponible más información
sobre el congreso en la página web
http://wdb.ugr.es/~copimonarch/eventos/
El congreso no cuenta con fondos para cubrir los gastos de viaje y
alojamiento de los participantes, por lo que los coordinadores les
animan a solicitar bolsas de viaje a sus instituciones de pertenencia.
International Congress, Lisbon, Fundação Gulbenkian, October 11-12,
2016.
For the Portuguese and Spanish versions, please scroll down.
Organising Committee/ Comissão organizadora/ Comité organizador: Pedro
Flor (Universidade Aberta de Lisboa), Susana Varela Flor (Universidade
Nova de Lisboa), Luisa Elena Alcalá (Universidad Autónoma de Madrid),
David García Cueto (Universidad de Granada) and Carla Mazzarelli
(Università della Svizzera italiana).
Sponsored by the Instituto de História da Arte, Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, the Spanish National
Research Project COPIMONARCH (I+D HAR2014-52061-P) at the Universidad
de Granada, and the Fundação Calouste Gulbenkian in Lisbon.
The artistic patrimony of Portugal, Spain and the Latin American
countries that once formed part of the Iberian empires, includes a
great number of pictorial copies made between the sixteenth and the
eighteenth centuries. Although on a smaller scale, copies of paintings
also circulated and were a part of the heritage of the African and
Asian territories that had ties to the Portuguese and Spanish empires.
These works have received little attention even though they constitute
a valuable source for understanding artistic taste as well as the
devotional preferences of Iberian and Latin American society in this
period. At the same time, pictorial copies shed light on a number of
art historical issues, including the means of diffusion of artistic
models, stylistic trends, the kinds of referents available to local
painters, and the dynamics of the art market and collecting. Although
copies after works by Portuguese, Spanish and Latin American artists
existed, it is notable that copies of famous paintings by Italian and
Flemish painters, such as Raphael, Titian, Francesco Bassano, Rubens
and Van Dyck, were far more abundant. The copies of non-Iberian art are
a valuable testimony to the political, commercial, and cultural ties
that existed between the Iberian territories and Italy and Flanders.
The international congress Copies of Paintings in Portugal, Spain and
the New World, 1552-1752 invites reconsideration of the topic of the
copy in these territories over the course of these two centuries. The
period covered begins in 1552, the year in which Antonio Moro arrived
in Portugal, and ends in 1752, when the Royal Academy of Fine Arts of
San Fernando was established in Madrid. To a certain extent, these
events mark the beginning and end of the history of the copy during the
Early Modern Period in the Iberian world. This time period also
includes the period of sixty years during which Portugal and Spain were
unified under the same government owing to the turns of dynastic
succession, the so-called period of the “two Philips” (1580-1640).
Leaving aside the conflicts that emerged from Iberian union, which
would eventually lead to the Portuguese Restauração in 1640, this
period saw a rise in the circulation and exchange of sources and ideas
between Spanish and Portuguese artistic centers, a circumstance which
may also have had repercussions for the production of pictorial copies.
The congress will be organized around the following four sessions:
1) The state of research: Projects completed or currently being
undertaken on the copy in Iberia, Latin America and Asia. Artistic
Literature and Copies.
2) Case studies on Iberia, Latin America and Asia, 1552-1640.
3) Case studies on Iberia, Latin America and Asia, 1640-1752.
4) Technical research and study: the process of production,
under-drawing, priming and grounds, conservation, technical analysis.
Members of the academic community are invited to submit their proposals
for this conference before 29 April 2016. Please email abstract
proposals (up to 20 lines), including a brief CV (1 page), to
copimonarch@gmail.com. Papers will be accepted in Portuguese, Spanish,
and English. The committee will inform of their selection to all the
applicants in June 2016. A registration fee of 50 € will be required to
all participants. The selected speakers will have the option of
submitting their papers for publication in a special issue of the
journal Revista de História da Arte –Serie W
(http://revistaharte.fcsh.unl.pt/), due to appear in 2017. Papers for
publication will have to comply with the journal’s editorial
guidelines, including peer review.
Further information on the conference will be available from April 29th
2016 on the website http://wdb.ugr.es/~copimonarch/eventos/
The conference is unable to cover travel and accommodation costs for
speakers. The organizers encourage interested parties to apply for
outside aid from their respective institutions.
A Cópia Pictórica em Portugal, Espanha e no Novo Mundo, 1552-1752.
Congresso Internacional, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 11-12 de
Outubro de 2016
No amplo acervo pictórico integrado no património histórico-artístico
da Península Ibérica, África, América Latina e Ásia conserva-se um
grande número de cópias pictóricas criadas entre os séculos XVI e
XVIII. Embora numa escala menor, circularam também cópias de pinturas
que pertenceram ao patrimonio artístico dos territórios africanos e
asiáticos, ligados aos impérios português e espanhol. Até ao momento,
tais obras têm merecido escassa atenção por parte da historiografia,
ainda que constituam valioso documento do gosto artístico e das
inclinações devotas das populações sob o domínio dos Impérios
ultramarinos de Portugal e Espanha daqueles séculos. Ao mesmo tempo, do
ponto de vista da História da Arte, as cópias pictóricas ilustram-nos
sobre os mecanismos de difusão dos modelos artísticos, a actualização
das correntes estilísticas, as referências estrangeiras dos pintores
locais, bem como sobre as dinâmicas de mercado da arte e do
coleccionismo. Entre estas cópias encontram-se pinturas que reproduzem
não só as obras de artistas portugueses, espanhóis e autóctones, mas
também a abundância de exemplos que retomam, de modo especial, criações
conhecidas de pintores italianos e flamengos como Rafael, Ticiano,
Francesco Bassano, Rubens, Van Dyck. Essas cópias de escolas
não-ibéricas são também valioso testemunho dos vínculos políticos,
comerciais e culturais que a Península Ibérica manteve com a Itália e a
Flandres durante a Idade Moderna.
O Congresso Internacional A Cópia Pictórica em Portugal, Espanha e no
Novo Mundo, 1552-1752 pretende reflectir renovadamente sobre o fenómeno
da cópia nestes territórios num período de dois séculos, iniciando-se
esta nossa reflexão em 1552, data da chegada de Antonio Moro a Portugal
e concluindo-se em 1752, quando se fundou a Real Academia de Belas
Artes de São Fernando em Madrid. Ambos os acontecimentos pressupõem um
certo tipo de início e termo para o fenómeno da cópia durante a Idade
Moderna no âmbito Ibérico, encontrando-se, para além disso, um período
de 60 anos em que Espanha e Portugal estiveram unidos sob o mesmo
Governo por questões de sucessão dinástica, a chamada época dos Filipes
(1580-1640). À margem dos conflitos gerados pela União Ibérica que
levaram à Restauração Portuguesa de 1640, aquele período proporcionou a
circulação e intercâmbio de modelos e ideias com uma maior fluidez
entre os centros de criação espanhola e portuguesa, circunstância que
talvez se possa também apreciar no âmbito da cópia pictórica.
O Congresso será estruturado em quatro sessões:
1) Estado da Questão. Projectos de investigação concluídos e em
curso sobre o fenómeno da cópia em contexto Ibérico, Ibero-Americano e
Asiático. Literatura artística e cópia.
2) Estudos de Caso em contexto Ibérico, Ibero-Americano e Asiático,
1552-1640.
3) Estudos de Caso em contexto Ibérico, Ibero-Americano e Asiático,
1640-1752.
4) Investigação laboratorial: execução pictórica, desenho
subjacente, preparo, conservação e técnicas de análise.
Convidam-se todos os membros da comunidade científica a enviar as suas
propostas para este Congresso até o 29 de Abril de 2016 para o endereço
copimonarch@gmail.com, nas quais se incluirá um abstract da proprosta
(até 20 linhas) ou em português, ou em espanhol ou em inglês e um
curriculum vitae abreviado (1 página). A Comissão Científica comunicará
a sua decisão de forma individual a todos os proponentes durante o mês
de Junho de 2016. A inscrição tem um custo de 50 euros por
participante. As comunicações selecionadas serão revistas por pares e
publicadas na Revista de História da Arte – Série W
(http://revistaharte.fcsh.unl.pt/) durante o ano de 2017.
Mais informações sobre a conferência estarão disponíveis a partir de 29
de abril no website http://wdb.ugr.es/~copimonarch/eventos/
A Organização do Congresso não assume as despesas de viagem e
alojamento dos participantes.
La copia pictórica en Portugal, España y el Nuevo Mundo, 1552-1752.
Congreso internacional, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, 11-12 de
octubre de 2016.
En el amplio acervo pictórico integrado en el patrimonio
histórico-artístico de España, Portugal y los países iberoamericanos
que en el pasado formaron parte de estas naciones se conserva un alto
número de copias pictóricas creadas principalmente entre los siglos XVI
y XVIII. A una escala menor, también circularon copias de pinturas en
los territorios africanos y asiáticos que tuvieron vínculos con los
imperios portugués y español en aquellas centurias. Tales obras han
merecido hasta el momento escasa atención por parte de la
historiografía, si bien constituyen un valioso documento del gusto
artístico y de las inclinaciones devotas de los ibéricos e
iberoamericanos de esos siglos. Al mismo tiempo, desde la óptica más
específica de la Historia del Arte, las copias pictóricas nos ilustran
sobren los mecanismos de difusión de los modelos artísticos y sobre la
actualización de las corrientes estilísticas, sobre los referentes
foráneos de los pintores locales y sobre las dinámicas del mercado del
arte y del coleccionismo. Entre estas copias se encuentran pinturas que
reproducen las obras de artistas portugueses, españoles y americanos,
pero abundan de modo especial las que retoman creaciones conocidas de
pintores italianos y flamencos, como Rafael, Tiziano, Francesco
Bassano, Rubens o Van Dyck. Esas copias de escuelas no ibéricas son
también un valioso testimonio de los vínculos políticos, comerciales y
culturales que la Península Ibérica mantuvo con Italia y Flandes
durante la Edad Moderna.
El congreso internacional La copia pictórica en Portugal, España y el
Nuevo Mundo, 1552-1752, pretende considerar desde una óptica renovada
el fenómeno de la copia en estos territorios en un periodo de dos
siglos, iniciándose en 1552, fecha de la llegada de Antonio Moro a
Portugal, y concluyendo en 1752, cuando se funda en Madrid la Real
Academia de Bellas Artes de San Fernando. Ambos eventos suponen un
cierto punto de inicio y final para el fenómeno de la copia durante la
Edad Moderna en el ámbito ibérico, encontrándose además entre ellos una
etapa de sesenta años en la que Portugal y España estuvieron unidos
bajo un mismo gobierno por cuestiones de sucesión dinástica, la llamada
época dos Felipes (1580-1640). Al margen de los conflictos generados
por aquella unión ibérica, que llevarían a la Restauração portuguesa de
1640, aquel periodo propició la circulación y el intercambio de
modelos e ideas con una mayor fluidez entre los centros de creación
españoles y portugueses, circunstancia que tal vez pueda también
apreciarse en la copia pictórica.
El congreso se estructurará en cuatro secciones:
1) Estado de la cuestión. Proyectos de investigación concluidos y en
curso sobre el fenómeno de la copia en el ámbito ibérico,
iberoamericano y asiático. La literatura artística y la copia.
2) Estudios de caso en el ámbito ibérico, iberoamericano y asiático,
1552-1640.
3) Estudios de caso en el ámbito ibérico e iberoamericano y
asiático, 1640-1752.
4) Investigaciones y experiencias de laboratorio: ejecución
pictórica, dibujo subyacente, preparaciones, conservación, técnicas de
análisis.
Se invita a todos los miembros de la comunidad científica a enviar sus
propuestas para este congreso antes del 29 de abril de 2016 a la
dirección copimonarch@gmail.com, incluyendo un abstract de la propuesta
(hasta 20 líneas) y un curriculum vitae abreviado (1 página). Se
aceptarán comunicaciones en portugués, español e inglés. El comité
científico comunicará su decisión de forma individualizada a todos los
proponentes durante el mes de junio de 2016. Una cuota de inscripción
de 50 euros será requerida a todos los participantes. Las
comunicaciones seleccionadas optarán, previa revisión por pares, a ser
publicadas en la Revista de História da Arte –Serie W
(http://revistaharte.fcsh.unl.pt/) durante el año 2017.
A partir del 29 de abril de 2016 estará disponible más información
sobre el congreso en la página web
http://wdb.ugr.es/~copimonarch/eventos/
El congreso no cuenta con fondos para cubrir los gastos de viaje y
alojamiento de los participantes, por lo que los coordinadores les
animan a solicitar bolsas de viaje a sus instituciones de pertenencia.